Ponte rio-niteroi
PONTE RIO - NITERÓI (PONTE COSTA E SILVA)
INTRODUÇÃO Com o objetivo de diminuir o tempo de deslocamento entre as cidades do Rio de Janeiro e Niterói, inúmeros projetos, entre pontes e túneis, foram idealizados, entretanto, foi o projeto da Ponte Rio-Niterói, posteriormente batizada de Ponte Presidente Costa e Silva, que vingou e hoje é considerada uma das maiores pontes do mundo. Antes de sua construção, o tráfego rodoviário entre as duas cidades era feito por mais de 120 quilômetros de estrada, ou utilizando-se balsas, solução sempre trabalhosa. O traçado foi escolhido de forma a interferir o mínimo possível no tráfego marítimo local. Atualmente, a ponte possui um volume diário de aproximadamente 150 mil veículos, sendo a maior ponte de concreto protendido da América do Sul.
1. HISTÓRICO A ideia de estabelecer uma ligação contínua entre as cidades do Rio de Janeiro e Niterói, alimentada por muitos anos desde a época do Brasil Colônia, adquiriu contornos de realidade nos tempos do Império. Em 1878, as dificuldades de financiamento junto ao governo inglês impediram de irem à frente estudos em andamento para a construção de um túnel ferroviário que ligaria o Rio de Janeiro (na época chamado de Calabouço) à Niterói (chamado de Gragoatá). Nos anos de 1932 e 1943 foram elaborados projetos de pontes, realizados, respectivamente, pelos engenheiros Melo Marques e Duarte de Oliveira. Em 1952 e em 1959, concorrências internacionais foram abertas visando à possível construção de um túnel que ligasse as cidades, solução, à época, apontada como a mais adequada às exigências da defesa nacional. Entretanto, apenas no ano de 1965, com a realização de um decreto baseado em estudos elaborados por um grupo de trabalho, foi constituída a Comissão Executiva da Ponte Rio-Niterói, a qual era constituída por representantes do Ministério de Viação e Obras Públicas (MVOP), do Departamento Nacional