Ponte rio niteroi
A obra pode ser dividida em três seções principais, que foram construídas simultaneamente: a ponte propriamente dita, sobre a baía da Guanabara, as vias de acesso no Rio de Janeiro e as vias de acesso em Niterói. "A parte mais complexa, é claro, foram os 9 quilômetros erguidos sobre o mar, o que exigiu a perfuração do subsolo oceânico na busca por um terreno rochoso que agüentasse a estrutura da ponte". Além do longo trecho sobre a água, vários quilômetros de rampas e viadutos de acesso precisaram ser feitos para integrar a ponte ao sistema de tráfego local. Com isso, a extensão total da obra chegou aos 13 quilômetros. O sonho de fazer uma ligação direta entre as cidades do Rio e de Niterói já existia pelo menos desde o século 19.
OBJETIVO
Apresentar os aspectos das técnicas de construção empregadas ao longo de toda fase de construção, bem como foi desenvolvido todo projeto construtivo e suas não conformidades encontradas e alterações efetuadas para correção.
1. PONTE RIO - NITERÓI
1.1 Aspectos das técnicas de construção empregadas.
A Ponte Rio-Niterói permitiu o uso de inovações construtivas, algumas delas testadas pela primeira vez em todo o mundo. É o caso do uso em larga escala de estruturas de concreto protendido. A obra conta com 950 mil m³ deste tipo de material, dos quais 150 mil m³ estão submersos. “A Baía da Guanabara é muito agressiva, favorecendo reações álcali-agregados no concreto. Por isso, a solução foi optar pelo protendido, que é mais resistente a esse tipo de patologia. Mesmo assim, houve uma escolha rigorosa dos materiais para a fabricação do concreto”, recorda o engenheiro civil Bruno Contarini, diretor-técnico da construção. Ainda hoje, a Rio-Niterói é considerada a maior ponte em concreto protendido do hemisfério sul. Quando foi inaugurada, ocupava o segundo lugar entre as pontes com maior extensão do mundo, perdendo apenas para a Causeway, que cruza o lago