Ponte Rio-Niterói
História
Em 1875 o imperador Don Pedro II contratou um engenheiro inglês para projetar um túnel na Baía de Guanabara, visando à ligação dos centros urbanos vizinhos separados pela baía Niterói e Rio de Janeiro, a idéia não vingou e os cariocas tiveram que esperar várias décadas para ver uma ponte começar a ser erguida no local.
Entretanto somente em 1963, foi criado um grupo de trabalho para estudar um projeto para a construção de uma via rodoviária.
Em 1965 uma comissão executiva foi formada para cuidar do projeto definitivo de construção da ponte. Em 1968 o Presidente Costa e Silva assinou o decreto autorizando o projeto de construção da ponte idealizado por Mário
Andreazza Ministro dos transportes.
O início do trabalho foi tumultuado, com a morte de operários em um acidente e várias interrupções por problemas burocráticos.
Concluída em 1974 a ponte Presidente Costa e Silva assim nomeada em homenagem ao Presidente, popularmente conhecida como ponte RioNiterói, tornou-se imediatamente um orgulho nacional.
Construção e dados técnicos
O projeto da ponte foi feito pelo consórcio de duas empresas, uma com sede no Rio de Janeiro, Noronha
Engenharia, e a outra dos Estados
Unidos, Howard, Needles, Tammen and
Bergendof.
As fundações da ponte foram construídas com a ajuda de ilhas flutuantes que levavam os equipamentos de perfuração do leito oceânico. As grandes perfuratrizes trabalhavam dentro de tubos que as protegiam da água do mar. As escavações tinham que atingir trechos de rocha sólida para sustentar a base da ponte. Nos buracos eram colocadas longas tubulações metálicas (preenchidas com concreto) que atingiam a superfície do mar.
Em cima de um grupo formado por cerca de dez dessas tubulações metálicas, foram construídas cada uma das fundações da ponte, uma grande base de concreto maciço com 2,5 metros de altura e 6 toneladas de peso.
Sobre essa base eram encaixados os pilares, posicionados em pares para
segurar