Políticas públicas para ead no estado de são paulo
Nesse Estado, em que é publica e notória a opção pelo tecnicismo e incentivo à iniciativa privada no ramo da educação, optou-se por privilegiar o ensino semipresencial, portanto, efetivamente, os gestores da educação em nível estadual demonstram que não admitem essa modalidade de educação a distância como política pública de estado, quando muito aceitam usar as novas tecnologias para o que denominam ensino semipresencial, de forma que até mesmo o nome é rejeitado, como nos tempos passados em que determinadas doenças não podiam sequer ser mencionadas.
Para implementar o seu projeto, o governo do estado criou a UNIVESP, Universidade virtual do Estado de São Paulo para fins de expandir o ensino superior gratuito.
Segundo o que se menciona na apresentação elaborada para divulgação, pretende ampliar o número de vagas das universidades estaduais USP, UNESP e UNICAMP “utilizando tecnologia inovadora que associa o uso intensivo das tecnologias de informação e comunicação às praticas tradicionais do ensino presencial”[i] (negrito nosso).
Esclarece o referido documento que o seu programa alia o uso intensivo das tecnologias de informação e de comunicação às práticas e metodologias mais tradicionais de ensino.
Assim, em um primeiro momento se denota a preocupação nos formuladores da política de educação chama “virtual” em informar que não está se abandonando as práticas e metodologias tradicionais de ensino, mas apenas incorporando as TICS ao ensino superior para que seja possível ampliar a oferta do ensino de licenciaturas e especializações voltadas para a formação e capacitação de professores da educação básica.
Contudo, mas adiante, o referido documento informa que “o programa Univesp utiliza um modelo de