Políticas de RH: Instrumentos de consenso e ambiguidade.
Mestrado Profissional em Gestão Organizacional
Disciplina: Cultura e Mudança nas Organizações
Professor Dr. Serigne Ababacar Cissé Ba
Aluna especial: Isadora Maria Melo Crispim
Texto de Posicionamento Preliminar referente a Políticas de RH: Instrumentos de consenso e ambiguidade. RAC. Revista de Administração contemporânea, v. 12, p. 11-34, 2008. De: LEITE-DA-SILVA, A. R.; JUNQUILHO, G. S. ; CARRIERI, A. P.
O estudo foca as políticas de RH aplicadas na organização, com vistas ao papel da gestão de pessoas na definição de consensos e comprometimentos dos trabalhadores, em busca da melhoria de produtividade e competitividade.
Os autores propõem uma nova perspectiva, em que as práticas de gestão de pessoas não deveriam buscar a eliminação, mas a mediação de contradições e paradoxos das relações de trabalho. Com o intuito de fazer com que se reconheça o papel de reconstrutor social do ator organizacional.
O artigo inova ao demonstrar como o processo de (re)construção mencionado pode, por exemplo, remeter um grupo ao entendimento de que o comprometimento é algo benéfico para todos. Mas que este discurso pode ser uma possível fonte de sofrimento, quando ocorrem mudanças organizacionais.
Através de exemplos as ambigüidades presentes nas manifestações dos gestores sobre seu papel na implementação de políticas de RH ficaram evidenciadas.
Os autores conseguiram de maneira genuína os dilemas dos gestores, que tentam passar algo que não sentem ser verdadeiro, que existe uma disfunção no que diz respeito ao consenso.
O fato é que as pessoas nem sempre reagem como o esperado. Que o consenso e a homogeneidade cultural não é algo simples de se conseguir. Por mais que organizações tentem impor significados a serem internalizados pelos atores organizacionais, seus efeitos não são precisos. As pessoas nas organizações compartilham, desenvolvem e impulsionam partes do processo de construção do contexto social no qual atuam.
Pelo