Política Industrial

Políticas Industriais
Políticas industriais são ações e instrumentos utilizados pelos países com o objetivo de fomentar o setor industrial e aumentar as taxas de crescimento econômico. A política industrial de um país evidencia a relevância da intervenção governamental visando promover o contínuo desenvolvimento tecnológico e a elevação da produtividade. Os governos dos países que têm obtido sucesso em suas estratégias nacionais, jamais deixaram de fazer uso da política industrial. Por meio de encomendas governamentais, suporte financeiro direto, incentivos fiscais e outros mecanismos, os governos desempenham um papel-chave na coordenação do processo de desenvolvimento, definindo diretrizes, prioridades e metas. A adoção de políticas comercial e industrial efetivas necessita de um sistema institucional adequado, com Estado forte que não apenas gere a renda de desenvolvimento, mas de impõe condicionalidades relacionadas ao desempenho, a fim de controlar a elite capitalista a utilizar a renda de forma produtiva.
Na China, o governo adotou, a partir de meados da década de 1990, políticas para aumentar a escala das empresas nacionais, induzindo fusões, aquisições e reorganização em diferentes setores industriais, em particular, nos setores petroquímico, siderúrgico, automobilístico e de bens de consumo. O país vem realizando elevados investimentos na acumulação de capital humana, criando de mais de 100 laboratórios nacionais em áreas selecionadas de pesquisa básica. A china lançou diversas políticas e programas de estímulo à inovação, incluindo desde incentivos fiscais e crédito subsidiado a criação de parques científicos e tecnológicos e projetos nacionais de P&D.
No Brasil, as políticas industriais só começaram a ser utilizadas em 1930, quando o governo Vargas comprou o excedente do setor cafeeiro e criou um imposto sobre as exportações do setor. A nova política industrial lançada em 2008 inclui, além de medidas horizontais, seis programas de