política industrial
Política Industrial e Política Industril Brasileira Recente
Higor
O ponto contrário a política industrial é o liberalismo, difundido por Adam Smith e a mão invisível do mercado, responsável por alocar recursos, via mercado, de modo eficiente. Aqui, a política econômica só é bem vista na sua forma ortodoxa, como método de se manter a estabilidade macroeconômica exigída para que os agentes econômicos possam tomar suas racionais decisões de preferência. Porém, se os agentes econômicos e o mercado são falhos, como de fato são, com racionalidade limitada, informação imperfeita e ineficiência alocativa, então a ortodoxia parace uma controvérsia.
A política industrial, em sua forma mais tradicional, visa a promoção da atividade produtiva, direcionando a economia a estágios de desenvolvimento mais avançados, entendendo, como desenvolvimento, o crescimento econômico e a reestruturação do sistema produtivo. Como responsável pelo fomento do setor manufatureiro, a política industrial é de grande importância a economia, já que este é um setor estratégico capaz de dinamizar a si mesmo e aos demais setores (agronegócio, serviços), com linkages para frente – fornecimento de bens intermediários ou acabados – e para trás – compra de matéria prima ou bens intermediários e contratação de serviços terceirizados.
Por isso, a política industrial, quando bem aplicada, é sim importante e necessária. O que se deve discutir são os propósitos desta política, devendo evoluir ao longo do tempo, conforme a nação for evoluindo. A política industrial pode ser dividida em regime de regulações – propriedade intectual, repressão de condutas anticompetititvas e protecionismo doméstico – e regime de incentivos – inovação e difusão de novas tecnologias, fornecimento de capital e incenticos fiscais e compras governamentais preferências. Assim, um fundamental critério para se definir o quanto de política industrial é necessária é o nível de