Politica Industrial
A Política industrial do ponto de vista conceitual é
“ O conjunto de incentivos e regulações associadas a ações públicas, que podem afetar a alocação inter e intra-industrial de recursos, influenciando a estrutura produtiva e patrimonial, a conduta e o desempenho dos agentes econômicos em um determinado espaço nacional” (FERRAZ, DE PAULA & KUPFER, 2002, p. 545).
A política industrial pode dividir-se em dois tipos: as que têm enfoque horizontal no qual não há discriminação entre os setores da economia, e as ações do governo atuam nas condições gerais do ambiente econômico funcionando de forma mais indireta no desenvolvimento industrial. São exemplos dessas políticas; os investimentos na educação básica, infraestrutura de transporte, dentre outras de padrão mais genérico.
O outro enfoque é a abordagem vertical, que privilegia a instância microeconômica setorial, assim, há uma intervenção mais direta em alguns setores previamente selecionados, orientados por metas pré-definidas. O papel do Estado nessa abordagem é muito maior, pois há maior responsabilidade para suas decisões de políticas e nas escolhas de setores privilegiados, que são escolhidos geralmente por serem considerados estratégicos pelo governo.
Na abordagem sobre política industrial, o debate se divide basicamente em duas vertentes: a que privilegia ações horizontais, pregando uma menor intervenção do Estado no mercado, e outra que privilegia uma ação mais direta do Estado através de políticas focadas em setores previamente escolhidos para elevar sua participação na economia.
Neste capítulo faremos um breve apanhado das diferentes óticas sobre o assunto. Primeiro a de inspiração ortodoxa/neoclássica, que enxerga a política industrial apenas por ações horizontais. Em seguida, abordaremos a teoria desenvolvimentista, que enfatiza o papel do Estado. Finalmente, apresentaremos a abordagem evolucionista. Abordaremos também os principais planos de desenvolvimento e de