A desição de Investir
Conceito.
Não confundir aplicações financeiras com investimentos – apesar de nós, corriqueiramente, utilizarmos os dois como sinônimos. Investimento corresponde, no espectro econômico, à aquisição de bens de capital, ou seja, máquinas, equipamentos, edifícios e estoques de produtos com a finalidade de aumento da produção futura. Nada tem a ver com aquela poupança aplicada no banco.
A decisão.
O principal fator de influência sobre a decisão de investimento é o retorno esperado, que depende da comparação entre o fluxo de receita futura aguardado e os gastos incorridos em sua execução.
Digamos que um determinado empresário esteja planejando a construção de uma tecelagem. Assim, seu fluxo de receita futura dependerá do preço do tecido no momento operacional da empresa e da quantidade que for vendida. Por outro lado, o levantamento dos custos, ou seja, da aquisição de máquinas, de terreno, contratação de funcionários, dentre outras coisas, precisa ser feito para confrontar com a receita projetada.
Caso o retorno alcançado por unidade de capital aplicado seja menor do que o que o empresário obteria colocando o recurso em uma aplicação no banco, o investimento não vale a pena. É por isso que, de forma simplória, se diz que quanto maior a taxa de juros, menores os investimentos. Para que arriscar seu capital num empreendimento, incorrendo em diversos tipos de riscos, se confortavelmente você pode ter um retorno mais elevado simplesmente colocando seu dinheiro numa aplicação segura de renda fixa?
Contexto de elevados investimentos.
Consideremos um cenário de juros baixos e elevado nível de investimentos. Quais seriam os resultados?
O aumento do investimento provoca uma elevação na oferta de produtos e serviços e, dessa forma, os preços das mercadorias e prestadoras são pressionados para baixo. Como conseqüência, o retorno dos investimentos diminui substancialmente.
Além disso, um maior grau de investimento pressiona a