Necessidade de política industrial
Para Kim e Nelson (2005), desde os primórdios da disciplina moderna, economistas como Smith, Marx e Schupeter que escreveram sobre o desenvolvimento econômico identificaram o avanço tecnológico como sua força motora principal.
Para Schumpeter , resumidamente, em uma economia básica a oferta e demanda estão em equilíbrio, o fluxo de bens e monetário está em um fluxo constante, correndo sempre pelos mesmos canais, anos após anos, isso acontece porque a sociedade é acostumada a agir baseada na experiência obtida, apenas se reajustando ás vezes à pequenas mudanças nos dados existentes do sistema atual. Assim o desenvolvimento econômico é um fenômeno distinto, inteiramente estranho ao fluxo circular e à tendência ao equilíbrio. A causa do desenvolvimento seria a inovação: uma nova combinação de materiais e forças, realizada pelo empresário e que tem certas dificuldades a ser implantada. Essa nova combinação engloba a criação de novos bens, introdução de um novo método de produção, abertura de um novo mercado, conquista de uma nova fonte de oferta de matérias primas e estabelecimento de uma nova organização, gerando bens com melhor qualidade e em maior quantidade. Assim, inovação em um primeiro instante cria uma perturbação do equilíbrio, realocando recursos, fazendo com que combinações antigas percam sua funcionalidade, gerando novos produtos, introduzindo mercados, etc., esse efeito causado pela inovação altera e desloca para sempre o estado de equilíbrio previamente existente. Ao fim, conforme o sistema consiga se reestabelecer e absorver as mudanças impostas a ele, entra em uma nova fase de equilíbrio, porém com um avanço tecnológico, uma produção e qualidade de bens superior.
Usando da teoria de Schumpeter consegue-se analisar a importância da inovação, pode-se concluir que a inovação gera uma maior satisfação de necessidades das pessoas, aumentando o