Política do café
UFMS
DEA – Departamento de Administração e Economia
Nome: André Pereira de Toledo
Curso: Ciências Econômicas 7° semestre
Disciplina: Economia brasileira contemporânea I
Professor: Ricardo Senna
Q1. Quais as características da economia brasileira na republica velha que justificam chamá-la de economia primário-exportadora?
Um modelo de produção agrícola concentrada em alguns poucos produtos e voltado para o setor externo, através de exportações. No Brasil, sempre houve um produto principal, como o açúcar, o ouro, e por último o café. Então o Brasil procurava produzir em larga escala, vender principalmente no mercado externo, e assim gerar as divisas necessárias para a importação da maioria dos bens de consumo da população, desde alimentos à manufaturados. Q2. Que tipos de problemas enfrentam uma economia com características agro-exportadoras?
Apresenta enorme vulnerabilidade, pois é dependente de fatores externos para a geração do consumo interno, ou seja, depende da demanda pelo produto agrícola a ser exportado e também da produção estrangeira dos bens a serem importados. Logo, qualquer crise no exterior, ou mesmo guerras, gerava sérios problemas na absorção do produto a ser exportado, ainda mais esses produtos não sendo considerados essenciais.
Outro problema grave desse tipo de economia é seu caráter concentrador de renda e pouco dinâmico, pois a renda acumulava na atividade principal e não havia incentivos para investimentos fora do setor, estagnando o desenvolvimento, o crescimento de novos setores (como a indústria), a distribuição de renda e o desenvolvimento da população.
Q4. Até que ponto, no Brasil, o atividade cafeeira favoreceu o desenvolvimento industrial no período anterior a 1930?
Favoreceu de maneira moderada, um tanto incipiente nesse período. A elevada rentabilidade do setor cafeeiro não favorecia grandes investimentos em outros setores, mas o Brasil teve uma participação