Política do Café com Leite
Desde os tempos do Império a aristocracia cafeeira dominava a vida política do país, de modo a defender seus interesses econômicos. Durante os primeiros governos republicanos, os cafeicultores que não participaram diretamente do golpe militar que proclamou a Repúblicaforam descriminados.
Com isso, a influência política dos produtores de café só voltou a ser significativa a partir do terceiro governo republicano, quando Prudente de Moraes o primeiro presidente civil, assumiu a Presidência.
Política do Café com Leite: Resumo
As raízes da liderança paulista e mineira na política brasileira, durante aRepública Velha, encontravam-se na própria Constituição republicana, promulgada em 24 de fevereiro de 1891. A Constituição de 1891determinava a forma federativa com ampla autonomia dos estados e a sua representação proporcional na Câmara dos Deputados, isto é, cada estado elegia um número de Deputados Federais proporcional ao número de seus habitantes.
Os estados de São Paulo e Minas Gerais possuíam mais de um terço da população brasileira e formavam os maiores colégios eleitorais do país. Só necessitavam atrair outro Estado, ao qual seria entregue a vice-presidência, para manter seu domínio no plano federal.
A supremacia política nacional, desses dois estados, se convencionou chamar de “Política do Café com Leite”, que só se definiu em suas linhas completas, a partir da Política dos Governadores, que consistia numa troca mútua de favores entre os governantes estaduais(oligarquias) e o Governo Federal.
A “Política do Café com Leite” caracterizou-se pela liderança dos chefes políticos do Partido Republicano Paulista (PRP) e do Partido Republicano Mineiro (PRM). Desde a administração de Prudente de Moraes até