Política de Aristóteles reflexões com a contemporaneidade

Durante os anos do desenvolvimento da filosofia antiga, a obra “A Política” de Aristóteles trazia formulações acerca dos mais variados assuntos. O texto do filósofo foi dividido em oito livros e tratava da ciência política como aquela que tem por objeto a felicidade humana. Nesse sentido, os tratados e constituições deveriam direcionar o cidadão para a honestidade e felicidade tanto individual como coletiva (da polis).
Muito embora o texto tenha sido escrito há mais de dois mil anos, muitas características da sociedade antiga foram carregadas através dos séculos e permanecem em nossas vidas nos dias atuais. Assim como outras mudaram completamente. Ambas serão abordadas em tópicos a seguir.

A justa medida
Acerca da alma, ainda somos tomados pelo pensamento da sua divisão entre razão e emoção (não necessariamente “lícito x conveniente”). Na busca incessante pela “justa medida”, a ética se constrói no domínio da parte não racional, sendo o recomendado também para a educação.

Regulamentação dos Casamentos e dos Nascimentos
O que mais se assemelha nesse aspecto é ideia de família do ponto de vista heteronormativo, sendo o núcleo familiar constituído por um homem e uma mulher. O que se percebe é que apesar da possibilidade e da realidade da construção de outros tipos de núcleos familiares, e da diversidade presente, ainda se encara a família como constituída a fim de (principalmente) multiplicar a espécie humana.
Por essa visão, Aristóteles se estende ao estabelecer em seu texto as mais diferentes orientações com a finalidade de que o casal não falhe na geração de novos indivíduos. Por outro lado, todo esse cuidado poderia ser desperdiçado caso a criança nascesse com alguma deficiência, pois a mesma seria exposta (abandonada), sem direito a criação, o que felizmente não é legalizado nos dias atuais.
A Educação
Neste tópico, o filósofo trata desde alimentação e educação doméstica até a educação na puberdade e na vida adulta. O princípio de educação vinculada