A mimese em aristóteles e platão
RESUMO: O conceito de poeta como imitador do real, da mimese como imitação,
designando a ação ou a faculdade de imitar como cópia, reprodução, ou ainda, como representação da natureza em a “Poética” de Aristóteles é amplamente debatida até hoje. A obra basilar trata da mimese, um dos termos mais estudados na concepção das relações entre a literatura e representação da realidade. Vários teóricos contemporâneos tentaram recuperar esta questão que se relaciona com o conceito de verossimilhança. Auerbach delineia, na sua obra “Mimesis” (1946), a história da representação poética da realidade na literatura ocidental analisando a relação do texto literário com o mundo, porém recusando definir o que seja a imitação. Ao tratar da evolução da mimese de Aristóteles a Auerbach, perceberemos que o princípio estrutural dessa nova ordem é o verossímil (interno) numa construção de possibilidades referenciais onde a mimese é um processo sem fim, interminável nas suas possibilidades de inovação.
the action or the power to mimic as copying, reproduction, or as a representation of nature in Aristotle's “Poetics” is widely debated today. The basilar work deals with the mimesis, one of the most studied terms in conception of relations between literature and representation of reality. Many contemporary theorists tried to recover this issue as it relates to the concept of verisimilitude. Auerbach outlines in his work “Mimesis” (1946), the history of poetic representation of reality in occidental literature analyzing the relationship between literary text and the world, but refusing to define what is imitation. In dealing with the development of Aristotle's mimesis Auerbach, we will realize that the structural principle of this new order is verossimil (internal) in a building possibilities frames where mimesis is a process without end, endless in its possibilities for innovation.
ABSTRACT: