Politica social, educação e cidadania
“TOCAR AS DESIGUALDADES”
A desigualdade social trás em sua bagagem um contexto histórico-estrutural, pois desde antigamente, o assalariado fazia a fortuna dos donos dos meios de produção, onde estes utilizavam da mão de obra barata do trabalhador, para assim, ficar com a maior parte da riqueza gerada por eles.
O autor em seu livro mostra que para “tocar as desigualdades” seria importante e necessário contar com uma Política Social preventiva, evitando possíveis problemas no futuro na sociedade, oferecendo recursos como creches, evitando assim, que proliferem crianças nas ruas. É preciso também ser redistributiva, de renda e poder e por fim, necessita ser equalizadora de oportunidades para todos, onde o desafio é a universalização da educação básica: todos com acesso a educação de forma igualitária, recebendo a mesma educação de qualidade. É preciso que se façam revoluções em sua estrutura histórica, introduzindo a democracia para assim, ocasionar uma possível redução.
“DAR ESMOLAS” OU “AJUDAR OS POBRES”
Hoje o fator político marginaliza quem tem menos vantagens na sociedade, haja vista que, o menos favorecido sofre com a desigualdade social, onde muitos não têm acesso à educação, e são corrompidos por essa sociedade capitalista. As autoridades públicas precisam parar de mascarar essa situação, falando em “combater a miséria”, “erradicar a pobreza”, e assim por diante, se não tem a intenção de fazer do indivíduo, um cidadão consciente da política da pobreza. O próprio governo minimiza a situação com um monte de benefícios sociais: bolsa-escola, auxílio-gás, etc. Isso faz com que o indivíduo pense que o governo está fazendo muito por ele e assim, acaba por aceitar sem saber que na verdade, está recebendo “esmola”. No caso, “ajudar os pobres” seria acabar com essa forma que o menos favorecido é tratado, dando oportunidades de acesso ao estudo, geração de renda, melhorias na qualidade de vida, tornando um verdadeiro cidadão,