Politica segundo rousseau
Jean Jacques Rosseau, dentre todos os filosofos iluministas era o que nao se enquadrava muito bem em relação ao iluminismo, pois enquanto a maioria dos filósofos como Voltaire e Mostequieu defendiam os interesses da burguesia, ele defendia a camada mais pobre. Sendo contra um dos pontos centrais da doutrina cristã, negando realidade ao pecado original, por outro, foi inimigo do jusnaturalismo e assim acabou por influenciar a Revolução francesa (o partido de esquerda) e os princípios do Romantismo e idealismo do século XIX.
Até essa época existiam dois conceitos básicos na política: o de platão e o de maquiavel, sendo um contraditório ao outro.
Surge aí um questionamento de Rosseau com o objetivo de investigar a legitimidade da Sociedade e do Poder Político. Através do conceito de Estado de Direito, levantando as seguintes questões: ''1) o Estado de Direito apenas criou uma Classe Política que está na base das religiões políticas modernas; 2) o Estado de Direito excluiu, da política, a religião na verdadeira acepção do termo, que é transcendental e pré-política; 3) e o Estado de Direito contrariou a opinião de Aristóteles que concebia o ser humano como um “animal politico”; o Estado de Direito afastou o Estado e a política em relação aos cidadãos.''
Com isso, surge então mais questionamentos e confusões entre os dois partidos e o resultado à que Rousseau chegou foi de que a classe política, surgida do movimento revolucionário de 1789, passou a utilizar, em tempos diferentes mas dentro de uma mesma estratégia, tanto o platonismo como o maquiavelismo políticos.
O centro de atenção da reflexão política de Rousseau passa da busca da origem das desigualdades sociais para a construção de uma "vontade geral", que deve fazer parte da sociedade que se tem diante de si, e não com a fuga diante da dramaticidade social real. ''O homem está condenado a viver em sociedade, embora não se aceite o fatalismo da situação