politica externa mexicana

Lenira

Processo decisório na Política Externa

O processo da tomada da decisão da política externa mexicana será analisado a partir do governo de Ernesto Zedillo Porce Leon de 1994 a 2000; e do governo de Vincente Fox de 2000 a 2006 e terminando como governo Filipe Carderon de 2006 a 2008, com ênfase no papel do congresso e do senado na política externa do México.
Gonzalez (2005), o processo da liberalização e abertura econômica teve impactos substanciais, tanto em relação aos conteúdos da política externa mexicana, quanto na dinâmica política de sua formulação. O autor marca três aspectos centrais dessas mudanças:
Primeiro é que essa estratégia de liberalização econômica amplio a agenda e modificou a estrutura de prioridades em política externa, colocando em realce os temas econômicos, financeiros e comerciais. A política externa se transformou no principal instrumento de nova estratégia econômica do governo.
Segundo, com a aplicação econômica e de relação com o exterior, aumentou também a exposição da sociedade mexicana aos acontecimentos mundiais o que levou ao crescimento de atores interessados em influenciar de alguma forma a política externa. Se de para com um maior ativismo da sociedade civil e dos atores não governamentais, sobre tudo em termos do comercio, meio ambiente e desenvolvimento, dando exemplo de NAFTA, pois o governo criou mecanismos de representação de setor social no processo de Negociação de Tratado de Livre Comercio do Norte.
Terceiro uma mudanças na política burocrática. O predomínio no tema econômico na agenda motivou um rearranjo de forcas no interior do próprio executivo, com a ascensão da secretaria da fazenda e da economia e declínio do poder da secretaria de relações.
Vários autores aderem com a idéia de Gozales, no qual afirmam que o processo de democratização do México, cuja a consolidação ocorreu com a vitoria do candidato Vincent Fox, do Partido Ação Nacional(PAN), no ano 2000, um aumento e uma complexificacao do