Economia Mexicana
Nos últimos vinte anos, o México enfrentou freqüentes crises que interromperam o crescimento econômico. Estes episódios se caracterizaram por um baixo nível de poupança interna e uma elevada dependência da poupança externa, mas a crise de 1994 veio abalar a economia mundial. A crise evidenciou a fragilidade do sistema financeiro internacional, respaldada por políticas danosas impostas pelo FMI e adotadas por economias emergentes pelas quais os países industrializados realizavam grandes operações de ganhos financeiros especulativos de curto prazo, o que provocou a impossibilidade do México de cobrir seu déficit em conta corrente. Até o ano 2000 o México era governado por um único partido o PRI. Após um início revolucionário com o presidente, o general Lázaro Cárdenas, que aprofunda a reforma agrária e nacionaliza as empresas petrolíferas, seus sucessores implantam um modelo burocrático de desenvolvimento com altos salários e baixa inflação. A taxa de crescimento demográfico (1990-2000) foi de 19,83%, a 1,7% anual, o que, com respeito a censos anteriores, confirma uma tendência à diminuição no ritmo de crescimento. Mantendo-se a mesma taxa, a população do México duplicaria em 39 anos. A educação proporcionada pelo estado é gratuita e 26,3 milhões de alunos estão inscritos no sistema educativo nacional, havendo registro de que 92% da população em idade escolar têm aos estabelecimentos educacionais. Segundo a CEPAL, o país possuía a menor taxa de desemprego entre os três grandes da América Latina: mas entre 1990 e 1993, o PIB mexicano decresceu dos 4,4% para 1%. Ironicamente, quando em 1994 a economia mexicana voltava a recuperar-se, prevendo-se então que o PIB chegasse ao final do ano com um crescimento de 3% e uma inflação de 5%, surgiram os graves problemas políticos no bojo do processo eleitoral e da rebelião de Chiapas. Com sua entrada para o NAFTA, o México promove uma reforma constitucional, permite a venda de fazendas