Po ruma outra globalização IV, V, VI.
Milton Santos com seu olhar revelador nos insere em uma aura libertadora. O espaço geográfico hoje já não tem mais tanta importância para nós, contudo, ele não é só um número em m², a globalização nos faz ver tudo como um todo, todos estamos interligados. Assim, vamos perdendo a noção do nosso território e nos fazendo crer que estamos todos em um bloco único. Indivíduos fragmentados em um território único. Temos que ter consciência que essa unificação de território não quer dizer união de pessoas. Aliás, no mundo competitivo que vivemos não nos dá tempo de se unir ou mesmo de pensar no outro, a competitividade nos faz perder até aquela solidariedade moral que aprendemos na educação familiar. Essa homogêneidade de terras que eles querem nos fazer enxergar, não passa nada mais, nada menos que alienação, com a intenção de nos ludibriar para que não enxerguemos a realidade, a fragmentação. Hoje vivemos em um mundo de rápido em que as coisas tendem a fluir de forma instantaneamente, desta forma quem consegue acompanhar ótimo, porém, vivemos uma tendência em que “se correr o bicho pega e se ficar o bicho come”. Nós temos a errônea impressão de que antes tudo era lento e gradual e agora pós-globalização, com a nova fluidez das coisas, tudo é instantâneo em todos os lugares. Produziu-se um sistema de técnicas presidido pelas técnicas da informação, que passaram a exercer um papel de elo entre as demais, unindo a todas para assegurar o novo, totalmente técnico e sistemático, uma presença planetária. Houve uma tecnificação generalizada e hoje julgamos o que é bom pela quantidade de tecnologias inseridas no elemento A promessa de que as técnicas comtemporâneas pudessem melhorar a existência de todos cai por terra e o que vemos nitidamente hoje é a inversão disso, pois, a expansão acelerada de tecnologia para alguns trouxe também a