ceticismo
Cepticismo ou ceticismo é qualquer atitude de questionamento para o conhecimento, fatos, opiniões ou crenças estabelecidas como fatos. Filosoficamente, é a doutrina da qual o espírito humano não pode atingir nenhuma certeza a respeito da verdade.
O ceticismo filosófico é uma abordagem global que requer todas as informações suportadas pela evidência. O ceticismo filosófico clássico deriva da Skeptikoi, uma escola que nada afirma. Adeptos de Pirronismo, por exemplo, suspenderam o julgamento em investigações. Os céticos podem até duvidar da confiabilidade de seus próprios sentidos. O ceticismo religioso, por outro lado é a dúvida sobre princípios religiosos básicos (como a imortalidade, a providência e a revelação).
Índice
1 História
1.1 Antiguidade
1.2 Idade Média
2 Ceticismo científico
3 Desenganadores
4 Pseudo-ceticismo
5 Ceticismo como inércia
História
Antiguidade
Ver artigos principais: Ceticismo filosófico e Pirro
O ceticismo filosófico se manifestou na Grécia clássica, aparentemente um de seus primeiros proponentes foi Pirro de Elis (360-275 a.C.) que estudou na Índia e defendia a adoção de um ceticismo prático. Carneades discutiu o tema de maneira mais minuciosa e contrariando os estoicos, dizia que a certeza no conhecimento, seria impossível. Sexto Empírico (200 a.C.) é tido como a autoridade maior do ceticismo grego. Mesmo atualmente o ceticismo filosófico costuma ser confundido com o ceticismo vulgar e com aquilo que a tradição cética denominou de dogmatismo negativo. Nada mais está tão em desacordo com o espírito do ceticismo do que a reivindicação de quaisquer certezas, seja as positivas ou as negativas.
Na Filosofia islâmica, o ceticismo foi estabelecido por Al-Ghazali (1058–1111), conhecido no Ocidente como Algazel, era parte da Ash'ari, a escola de teologia islâmica, cujo método de ceticismo compartilha muitas semelhanças com o método de René Descartes.
Idade Média
Os principais