ceticismo
O ceticismo designa a atitude do cético; esta palavra por sua vez, é oriunda do grego eskepikos, que indica caráter preponderante de alguém de estar continuamente procurando – no sentindo de pesquisar – por algo. O ceticismo é concerne àqueles que preferem investigar antes de tomar por verdadeiras ou falsas quaisquer que sejam as hipóteses.
No texto Ensaios sobre o ceticismo, no discurso Empirismo e Ceticismo, o autor tenta mostrar o nascimento do empirismo como orientação filosófica se deu, não na modernidade, mas na filosofia helenística grega, no pirronismo dos médicos – filósofos dessa época. A combinação de empirismo e metodismo médico ensejou ao velho pirronismo a possibilidade de formular uma postura epistemológica consistente com seu fenomenismo originário, ao mesmo tempo em que integravam no seu universo filosófico as práticas “cognitivas”.
O ceticismo grego ou pirrônico consiste fundamentalmente em criticar a pretensão dos sistemas filosóficos e das ciências do tempo de serem capazes de aprender a natureza mesma das coisas. Os céticos foram os filósofos que criticavam a pretensão da filosofia dogmática. Os céticos entendiam que não temos como dizer, afirmar, em nenhum momento que podemos conhecer as coisas como ela realmente é.
O relativismo também era comum para explicar que cada coisa pode ser apresentada de formas diferentes para cada indivíduo, consequentemente não sendo possível escolher entre as diferentes aparências uma realidade uma das coisas. O que reflete, O conflito das filosofias, onde os céticos mostravam assim uma não verdade mesma. Não podendo escolher a realidade mesma – a verdade- dentro da presença pluralista destas aparências. Porém o ceticismo não tem nada a ver com o relativismo ou com outras doutrinas segundo as quais tudo é verdadeiro ou tudo é falso, uma vez que o ceticismo nega existir um critério de decisão.
“A toda razão opõe-se uma razão de igual valor” - Definição de Sexto Empírico acerca da