Plágio na Internet - como evitá-lo
Quando falamos em plágio, antes de entrar no mérito da definição e do ato propriamente dito, devemos analisar seu emprego dentro do contexto histórico e social para entendermos porquê, como e onde ele ocorre. Desde os primórdios da humanidade, comportamentos, falas, gestos, conceitos positivos e até negativos são reproduzidos. O ser humano, do ponto de vista animal é um ser impelido naturalmente a copiar. A grande questão e, talvez a mais difícil é compreender e evitar tal comportamento para que os conceitos sejam constantemente melhorados e aperfeiçoados. Podemos tirar alguns exemplos de diversas áreas que corroboram essa tese, passando ainda pela religião e pela cultura medieval e contemporânea entre outros. Com o advento da tecnologia a internet como ferramenta de pesquisa, tornou-se um grande aliado na disseminação e na busca de informações, oferecendo a todos o livre acesso ao conhecimento. Contudo, tendo no ser humano a raiz da tendência a cópia, a internet, sendo o meio de transferência de conhecimento da educação a distância, aliada à impossibilidade de acompanhamento direto do aproveitamento do aluno, facilita a prática do plágio tendo em vista que o mesmo, quando o pratica, visa concluir rapidamente seus estudos e livrar-se de obrigações. Do ponto de vista legal e autoral o plágio é considerado crime e a sua prática pode gerar responsabilização criminal, além de indenização ao autor da obra. Talvez a melhor forma de evitar o plágio seja educar o “pesquisador” a adotar uma atitude ética durante a realização da sua pesquisa, citando as fontes quando houver necessidade de justificar um ponto de vista ou uma tese, criando um ambiente favorável à criação e, consequentemente ao aprendizado. A realização de uma boa pesquisa, permite a confecção de um bom trabalho e a continuidade da descoberta pois cada um pode acrescentar algo ao que já foi descoberto, melhorando-se sucessivamente o conhecimento