Planos econômicos brasileiros
1 INTRODUÇÃO
Neste trabalho, falaremos sobre os planos e meios que o Brasil utilizou para resolver o problema inflacionário que ocorreus durante a transição monetárias pós ditadura. Se formos analisar historicamente, a economia brasileira se manteve durante quatro séculos direcionada para os interesses e necessidades da Metrópole, sendo, dessa forma, uma economia fornecedora a qual era guiada por ciclos econômicos gerando assim a formação de sociedades diferenciadas consoante com o ciclo predominante.
Os planos economicos praticados pelo Brasil afim de diminuir o alto crescimento da inflação, estabilizar a economia e formar uma moeda forte ao país foram: Cruzado, Bresser, Verão, Collor e Real. Estes planos são chamados de planos heterodoxos (por que contrariavam as normas existentes na época) e surgiram após o governo militar para tentar controlar a inflação. O Brasil caracterizado como produtor e fornecedor de insumos agrícolas, muito mais por imposição da Metrópole do que por decisão própria, construiu a sua sustentação econômica na produção agrícola, exportando produtos primários e importando produtos manufaturados, sendo, pois, uma economia primário-exportadora, na qual as exportações representavam a fonte de renda e a base do crescimento, enquanto as importações eram as encarregadas pelo suprimento das necessidades demandadas. Para os ortodoxos (respeitavam as normas), a inflação foi causada por um desequilíbrio orçamentário gerado com o aumento da oferta de moeda. Já os heterodoxos acreditavam que a inflação era resultado de um desequilíbrio entre os formadores de preço e a concorrência. Sendo assim, a formação de um perfil primário-exportador, mantido por poucos produtos, tornou a economia brasileira vulnerável às crises internacionais e suscetível às variações dos modos de produção e de consumo dos países desenvolvidos. A partir desse diagnóstico sentiu-se a necessidade da formulação de planos econômicos, os