Teoria das formas de governo. platão
Capitulo II: Platão
Platão fala das diversas formas de constituição em varias de suas obras, dos quais dois livros são dedicados a republica. O dialogo de a republica trata-se de uma descrição da republica ideal, a qual tem por objetivo promover a justiça, que seria a atribuição a cada um a obrigação que lhe cabe segundo suas aptidões. Nessa constituição há uma ‘’composição ordenada de três categorias de homens- os governantes-filosofos, os guerreiros e os que se dedicam aos trabalhos produtivos’’.
O estado perfeito é apenas um, enquanto que os imperfeitos são muitos representados pelos estados que realmente existem, os quais são corrompidos mesmo que de forma desigual de acordo com o principio afirmado em um trecho do dialogo que diz ‘‘a forma da virtude é uma só, mas o vicio tem uma variedade infinita’’.
A tipologia das forma de governo de ‘‘A República’’ inclui só formas más de forma desiguais, porque não se ajustam à constituição ideal. A única forma boa ultrapassa a história já que não presenciou o apogeu, mas sim o declínio político de Atenas. Platão apresenta uma concepção pessimista da história, pois a vê como um regresso definido.
Diferentemente do capítulo anterior, onde eram expostos os lados positivos e negativos dos assuntos, Platão sucede sequenciais formas más, a constituição boa não entra na sucessão, apesar de ela existir por si, como modelo. As quatro constituições corrompidas que Platão examina são a timocracia, oligarquia, democracia e tirania. A novidade é a exposição de uma forma de governo que até agora não havia aparecido no livro, a timocracia, que vem de honra. Seria uma forma introduzida por Platão para designar a transição entre a constituição ideal e as três formas ruins tradicionais. O exemplo dado pelo livro de governo timocrático é Esparta, onde guerreiros eram honrados mais do que sábios.
Dessas constituições corrompidas que Platão examina no livro oitavo faltam duas das formas tradicionais-