PLANOS ECONÔMICOS BRASILEIROS
O plano Cruzado foi um plano econômico lançado durante o governo de José Sarney. O plano foi criado em 1986 pelo ministro da Fazenda (Dílson Funaro), o Brasil vivia um grande estado de euforia (grandes inflações, eleições, escassez de alguns produtos...). Foi um ano conturbado, pois em 1985 havia morrido o presidente eleito Tancredo Neves.
As principais medidas tomadas pelo plano Cruzado foram:
- A moeda corrente brasileira que era o Cruzeiro foi transformada em Cruzado, seguido de sua valorização (O cruzado valia 1000 vezes mais);
- Congelamento dos preços em todo o varejo, os quais eram fiscalizados por cidadãos comuns (fiscais do Sarney);
- Antecipação do salário mínimo (O governo garantia a antecipação de parte do salário mínimo visando assim estimular o consumo);
- Correção automática do salário para acompanhar a inflação.
O plano foi um fracasso, principalmente devido a:
- O principal motivo de fracasso do plano foi o congelamento de preços, que fez a rentabilidade dos produtores caírem para perto de zero quando não faziam os mesmos terem prejuízo, a falta de mobilidade de preços fez os produtos ficarem ausentes dos mercados e até leite não era mais encontrado para se comprar, foi á época dos consumidores fazerem “estoque” de produtos em casa;
- O governo não era responsável o suficiente para controlar seus gastos, além de fazer o país perder grandes quantias de reserva internacional;
- A proximidade das eleições fez com que o governo tomasse algumas atitudes populistas, evitando tomar atitudes impopulares para garantir a sobrevida do plano Cruzado.
PLANO CRUZADO II
No final de 86, o boicote do mercado ao Plano Cruzado, refletido no desabastecimento de vários produtos deu origem a um mercado negro, o que levou o governo a lançar um plano de reajuste econômico.
O Plano Cruzado II liberou os preços dos produtos e serviços, determinou que o reajuste dos aluguéis fosse negociado entre proprietários e inquilinos e também alterou