Plano de Ensino
A linguagem Clássica nos Séculos XV e XVI
O CLASSICISMOS E A INTERPRETAÇÃO VASARIANA DA HISTÓRIA
Os deuses pagãos penetram no interior dos palácios e alternam a decoração das catedrais com os santos. Arquitetos, escultores e pintores acreditam que em suas obras renasce a arte daquelas ruínas romanas tão admiradas. Mas, na realidade, eles produzem uma arte nova e original.
A partir de uma aparente sequencia biográfica, Vasari realiza uma verdadeira interpretação linear da história, cuja conclusão tem grande importância na compreensão e não historiografia da arquitetura moderna.
O QUATROCENTO FLORENTINO
Nessa sequencia clássica encontramos em primeiro lugar o quattrocento, e, em particular, o estilo florentino, pois o renascer arquitetônico do século XV inicialmente se centra em um artista, Brunelleschi, e em uma cidade, Florença.
Em Santo André de Mântua, Alberti leva esta mesma ideia da fachada ao interior e a toma como modelo para as arcadas das naves, como se toda a igreja fosse um arco de triunfo levado às três dimensões, criando assim uma estrutura lógica que serve de modelo eclesiástico durante os séculos seguintes.
Na Itália da segunda metade do século XV persiste a enorme influência de Alberti e Brunelleschi, se destacando a continuidade de florentina representada por Michelozzo (...) entre outros, Bramante e Leonardo.
O CINQUECENTO ROMANO
Após a renegociação dos Estados Pontifícios pelo papa Nicolau V e seus sucessores, Roma começou a recuperar todo o esplendor monumental perdido durante a Idade Média, de forma que, na aurora do século XVI, a Cidade Eterna pôde passar ao primeiro plano como capital artística da Itália. Roma não é mais apenas o lugar de peregrinação dos artistas que vão estudar as ruínas da Antiguidade, mas a cidade onde são construídas as obras mais importantes da época.
O cinquecento romano tem seu epicentro no primeiro terço do século XVI sob os pontificados de Julio II e dos papas Médici, que definem e constroem