Plano de carreira
Algumas pessoas são levadas por variados motivos a trabalharem em situações que não possuem a menor afinidade, haja vista o mau atendimento que recebemos por diversas vezes. Imagine a situação de uma pessoa que não tem facilidade em lidar com o público, que não gosta disso e tem que estar atuando no atendimento, seja lá em qual empresa for. Infelizmente, em muitas empresas não há pessoal ou condições de avaliar se o funcionário tem real aptidão para o cargo e função que vai desenvolver.
LUCENA (1999), diz que compete ao profissional planejar sua carreira e investir em seu auto-desenvolvimento, a partir de uma visão crítica de suas próprias condições. Levando-se em conta a questão Plana de Carreira no Brasil, há de se registrar que aqui não existe o hábito ou a iniciativa consciente de planejar a carreira como sendo uma responsabilidade pessoal. As pessoas geralmente procuram um emprego e não um trabalho identificado com uma profissão ou vocação.
Ao se aceitar a premissa de que são os Recursos Humanos que respondem pela dinâmica da atualização das empresas, pode-se concluir que a obsolescência das pessoas dimensiona a obsolescência das empresas. Todavia a realidade motiva da sociedade está fora do controle das empresas ou de qualquer poder instituído. Resta à empresa apenas a opção de acompanhá-la, ajustar-se a ela e gerenciar com criatividade e senso de oportunidade, seus impactos e suas exigências. É neste ponto que se coloca a questão da competência, isto é, a competência para atuar eficazmente na