Planejamento e Avaliação Educacional

Planejamento e Avaliação Educacional

O texto apresentado é baseado num antigo assunto já abordado, que persiste em acontecer em exames da Prova Brasil, que ao invés de orientar e avaliar nossa educação acaba contribuindo para glorificar e estigmatizar algumas escolas. Fato esse que se torna um desserviço para nossa educação, não recomendando reações como combater tais avaliações. O estado tem como dever aplicar exames gerais e estatísticas educacionais, e a política que estabelece isso acabam tornando-se uma conquista das últimas décadas. Apesar de resultar em manchetes constrangedoras, que nos mostram alunos chegando ao 6º ano ou até mesmo ao 9º ano, sem ao menos serem alfabetizados, o sistema de monitoramento da Educação Básica se torna essencial. Ao invés de criticar, é importante cuidar e preservar, assim como ocorre em países onde as avaliações periódicas fazem parte da rotina, orientando metas revistas anualmente. Não basta ficar lamentando os maus resultados é preciso buscar a melhoria, partindo de uma reflexão de como melhorar o uso dos indicadores educacionais. Diante de tudo isso, corremos o risco de modificar o sentido das avaliações externas agravando os problemas já existentes. Tendo como exemplo escolas que se preocupam apenas com o ranking, sem se importar com seus alunos e se os mesmos estão adquirindo algum tipo de conhecimento ou não, se preocupando apenas se sua escola está sendo melhor que a outra, o que acaba se tornando uma disputa entre escolas, e não uma melhoria na educação dos alunos. Há escolas bem classificadas naturalmente com ótimos exemplos de prática educativa, mas há também escolas que ficam de fora de toda essa suposta classificação, que são sujeitadas à injustiça do ranking, que pela falta de “pontuação” em sua classificação não recebem nenhum tipo de atenção. Um grande equívoco tem acontecido em escolas da rede pública, que visam melhorar o atendimento premiando seus professores de acordo com as metas alcançadas pelos