planejamento estratégico - escola de posicionamento
1. INTRODUÇÃO
É possível dizer que nos anos 80 houve a revolução na indústria da estratégia, pois a Escola de Posicionamento possibilitou estudar e prescrever as estratégias específicas disponíveis às organizações e os contextos nos quais funcionaria melhor. A Escola de Posicionamento enfatizou a importância das próprias estratégias e não apenas do processo pelo qual elas foram formuladas e, também, focalizou o conteúdo das estratégias e abriu o lado prescritivo da área de investigações substanciais.
Neste contexto, surgiu uma enorme onda de atividade, fazendo da Escola de Posicionamento, em pouco tempo, a escola dominante da área.
Michael Porter foi o principal personagem deste momento histórico. Desenvolveu o livro Competitive Strategy que uniu interesses acadêmicos e de consultoria.
Inspirado na Organização Industrial, o autor enfocou na indústria, abrangendo todo o seu contexto ao invés de individualmente.
2. PREMISSAS
Às informações essenciais damos o nome de premissa, que servem de base para um raciocínio que levará a uma conclusão. Neste sentido, podemos afirmar que a Escola de Posicionamento não se afastou das raízes, ou seja, das premissas da Escola de Planejamento e da Escola do Design.
No entanto, a Escola de Posicionamento observou que as escolas anteriores não estipulavam limites sobre as possíveis estratégias e, então surgiu o item mais notável nesta escola, que tratou de uma ideia única e revolucionária, para o melhor e para o pior. A escola de posicionamento afirmou que poucas estratégias-chave são desejáveis em uma determinada indústria, entre elas as que podem ser defendidas contra concorrentes atuais e futuros. Neste contexto, as empresas que alcançam esta estratégia de defesa têm lucros maiores que as outras empresas, na indústria, o que proporciona um reservatório de recursos com os quais é possível a expansão empresarial e, consequentemente, ampliar e consolidar suas posições no mercado.
Neste diapasão, a Escola de