Planejamento estrategico lince

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Claudio Scholz

A história das coisas - resenha

A história das coisas é uma crítica ao sistema de consumo atual, que é dividido em extração, produção, distribuição, consumo e descarte. O documentário classifica este como um sistema em crise, por ser linear em um planeta finito, ou seja, com escassez de recursos.

Fora essa divisão em cinco etapas, este sistema interage com a sociedade, com a economia, com as culturas e com o meio-ambiente, tendo como principais atores as pessoas, governos e corporações.

É um sistema que entra em conflito com os limites do nosso planeta, e a primeira forma de contrariar os limites é a extração de recursos, pois atualmente utilizamos muito mais recursos do que de fato necessitamos consumir. 99% do que passa por esse sistema se transforma em lixo 6 meses depois.

As toxinas da indústria criadas a partir desse processo são outro conflito criado por esse sistema. No descarte as corporações incineram o lixo, ou o despejam no meio-ambiente, liberando toxinas no ar, terra e água de qualquer uma das formas.A reciclagem ajuda nesse processo, mas nunca resolverá o cerne do problema, até porque nem tudo pode ser reciclado.

A exploração de regiões pobres e, principalmente a exploração no terceiro mundo por grandes corporações globais, acabam com a natureza e com a qualidade de vida. Isso vem causando também a migração das pessoas que viviam em lugares explorados para ambientes urbanos em busca de melhores condições de vida.

O cerne desse sistema é o consumo, e o consumo em massa é viabilizado principalmente pelos baixos preços das mercadorias. Após os anos 50, quando o mundo se recuperava da segunda guerra mundial, os EUA propuseram que a chave para essa recuperação era o consumo. Os custos são baixíssimos pois as corporações acabam “externalizando” os custos produzidos: as pessoas no processo pagam pelos produtos, se privando da qualidade de vida.

A propaganda é o coração desse processo, estimulando o consumo.