Plagio
Têm sido fartamente divulgados na mídia casos de plágio em trabalhos científicos publicados. A Coordenadoria Geral de Bibliotecas possui entre suas competências o apoio aos editores de periódicos UNESP. Com este intuito foi feito um levantamento em publicações internacionais acerca do assunto nos quais foram obtidas informações que passo a descrever.
A grande novidade nesses fatos é que atualmente há facilidades tanto para a prática do “copia e cola”, quanto para a identificação dela. Todos sabemos que antes da popularização do uso do computador e da Internet havia o xerox e os datilógrafos.
Estão sendo divulgadas informações sobre ferramentas desenvolvidas para detecção de plágio; podemos citar eTBLAST, Dejà vu, entre outros.
Originalmente essas ferramentas foram desenvolvidas para a ordenação do resultado de buscas em bases de dados, de maneira que o resultado de uma pesquisa retorne em ordem de relevância. Essa relevância é definida de acordo com a frequência com que as palavras contidas na estratégia de pesquisa aparecem nos artigos, considerando título, palavras-chave e resumo. Como é fácil verificar, não é um método infalível de detecção de plágios, além de também darem margem a casos de “falso-plágio”. Vale lembrar que há casos em que a similaridade de artigos pode ser além de legítima, valiosa, como é o caso, por exemplo, de seguimento de casos (divulgação de novos resultados) e erratas. É importante também lembrar que a conduta antiética não tem se restringido ao plágio. Podemos, também, citar os casos de submissão de um mesmo artigo a diversos periódicos, violando a política editorial, inclusão de outros autores em nova publicação do mesmo artigo, com pequenas mudanças (com a providencial inclusão de citação do artigo original), divulgação de pesquisas que contenham dados falsos ou manipulados e interpretação “questionável” de resultados de pesquisas, entre outros.
Há necessidade de reflexão sobre os