Plágio
Quando fazia ensino médio e no fundamental, sempre que tínhamos trabalhos para fazer, principalmente nos finais de semana, ficava indignado. A maioria dos trabalhos consista em fazer resumos de textos dos livros que estudávamos. Os que mais me recordo são os da matéria de história, os quais eram textos enormes, e como um estudante “normal” deixava sempre para última hora. Logo meu procedimento para realizar um resumo se dava da seguinte maneira: simplesmente transcrevia a primeira frase do primeiro parágrafo, com algumas mudanças é claro, pulava o segundo parágrafo e transcrevia a frase mais importante do terceiro, principalmente àquelas frases que continham textos sublinhados, e assim seguia. Muitas vezes dava certo outras não.
O fato é que costumeiramente cometia plágio sim. E na maioria das vezes parcial e conceitual, já que eram transcrições de frases inteiras, trocando somente algumas palavras por sinônimos. Até mesmo quando fazia trabalhos em que lia todo conteúdo, e dessa leitura era gerado um novo texto com meu entendimento, nunca me importei em dar créditos aos autores das ideias.
Somo todos capazes de raciocinar e usar o nosso intelecto para criar, desenvolver, buscar novas soluções, responder questionamentos. Mesmo sendo a nossa maneira, digo de um modo não científico. Rubens Alves usa de uma metodologia e de uma didática muito interessante ao nos mostrar a importância do pensar humano. Do saber se colocar não somente na posição de meros expectantes de uma solução pronta, mas de sermos os solucionadores de nossos problemas, dúvidas e diversas