POliticas de rendas
Mercado Financeiro
Política de rendas É um conjunto de medidas que visa a redistribuição de renda e justiça social, sendo o que estabelece controles sobre a remuneração dos fatores diretos de produção envolvidos na economia. Um dos exemplos que podemos citar é a interferência do Governo nos preços e salários praticados no mercado, taxa de depreciação, dividendos e preços dos produtos intermediários e finais. Os principais objetivos dessa política são: propiciar ganhos de poder aquisitivo aos salários, no caso de controle de outros preços; redistribuir a renda; garantir a renda mínima a determinados setores ou classes sociais; reduzir o nível das tensões inflacionárias visando estabilidade dos preços.
Integra um dos instrumentos da política econômica governamental, juntamente com a política fiscal, política externa e política monetária. As políticas de rendas são normalmente utilizadas durante períodos de aumento de demanda, prevenindo o aumento exagerado dos preços.
Um dos exemplos de política de rendas que podemos citar é a Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM). Ela foi lançada em 1966, e ainda em vigor, ela exercia um papel muito grande na decisão do agricultor. Estabelecendo um preço mínimo para cada mercadoria, um produtor agrícola estava protegido das grandes flutuações de mercado. Caso fosse mais favorável, o agricultor vendia o produto ao mercado. Mas, caso o preço mínimo fosse superior ao preço de mercado, o Governo pode decidir se o produtor irá vender a preço mínimo ou a preço de mercado; nessa segunda opção, com o Governo pagando-lhe a diferença entre os dois preços. Desses dois casos, surgiram a Política de Compra e Política de Subsídios, respectivamente.
No entanto, nem sempre esse instrumento funciona de forma adequada. Por exemplo, na segunda metade dos anos 80, o Brasil combatia uma forte inflação, e o tabelamento de preços foi