Políticas de Renda
Consiste na interferência do governo em preços e salários exercidos pelo mercado. Com o intuito de atender a interesses sociais a redistribuição de renda e a justiça social. Os principais objetivos das políticas de renda é propiciar ganhos de poder aquisitivo aos assalariados e redistribuir a renda, visando sempre a estabilidade dos preços e da inflação. As políticas de renda já aplicadas no Brasil são:
Tabelamento de preços, tem como objetivo a proteção a possíveis quedas acentuadas protegendo produtores e comerciantes e altas excessivas, protegendo os consumidores.
Salário mínimo, tem como objetivo a garantia do poder de compra. Alguns países da Europa se utilizam de políticas de renda como promotor de justiça social como Dinamarca, Reino Unido, Finlândia, Suécia, Alemanha, Países Baixos, Áustria, Bélgica, Irlanda, França, Espanha e Portugal. Nesses países há programas de renda mínima. Essas medidas são eficientes quando conseguem atingir a totalidade da população, no Brasil por exemplo uma grande porcentagem da população que trabalha de forma informal não se beneficia das medidas do salário mínimo. A política de reajuste do salário mínimo determina reajustes anuais acima da inflação, equivalentes ao crescimento da economia de dois anos antes. Portanto com a contínua queda do PIB e mantendo-se as regras atuais o salário mínimo se manterá praticamente estagnado. No entanto, o controle dos preços se faz primordial para garantir o poder de compra ao mesmo tempo que não garante o controle da flutuação da inflação. Um outro mecanismo de redistribuição de renda já aplicado no Brasil que poderia ser utilizado como política de renda é a Bolsa Família, um programa que tem como objetivo distribuir renda, aumentar o poder de compra e girar a economia.
MEDINA, Denis. Economia e Mercados. Disponível em: . Acesso em: Novembro de 2014.