Politica de rendas
1 - INTRODUÇÃO :
Uma política de renda é uma política dirigida para o controle da inflação, através da utilização de metas ou de outras restrições sobre salários monetários e os preços. Restrições sobre os salários afetam a renda do trabalho. Restrições sobre os preços afetam outras rendas, tais como lucros e aluguéis.
2 - Políticas de Rendas
2.1 Conceito
A política de rendas estabelece controles sobre a remuneração dos fatores diretos de produção envolvidos na economia, tais como salários, depreciações, lucros, dividendos e preços dos produtos intermediários e finais; é a que o governo exerce.
2.2 A dinâmica da inflação
Tanto na terapia monetarista quanto na estabilização cambial, os problemas de transição que surgem são causados pelo fato de que, por uma temporada, os salários nominais continuam a se reajustar de acordo com a inflação passada. A mudança desse comportamento requer um interlúdio recessivo. Essas suposições podem ser formalizadas pela curva da Philips de salários e pela equação de expectativas à moda de Cagan. Regras de indexação que compõem periodicamente o pico de poder aquisitivo dos assalariados têm efeito análogo às expectativas adaptativas.
Fosse possível apagar subitamente a memória inflacionária, e fazer com que os agentes econômicos previssem corretamente o futuro, os sacrifícios de estabilização desapareceriam: lançada a âncora monetária ou cambial, a inflação cessaria subitamente sem nenhum sacrifício do produto ou do emprego.
Na década de 1970, as alas mais conservadoras dos economistas, os teóricos das expectativas racionais, lançaram a conjectura de que esse ajuste indolor se conseguiria desde que os programas de combate à inflação merecessem a devida credibilidade.
Inegavelmente, a credibilidade é um fator muito importante para reduzir sacrifícios do combate à inflação. Mas os novos clássicos subestimaram a inércia inflacionária, e o seu conceito de racionalidade de expectativas era bastante