Relatorio De Impacto Ambiental
Pouca comida, pouca água, saúde, quiçá educação. Estudar era um luxo, que ninguém ali podia ter. Da agricultura saía todo o sustento, toda a riqueza que possuía aquela gente. Mas entre esses, tinha uma pessoa que pensava diferente. Um menino bem pequeno beirava os 12 anos, olhos brilhantes e sorriso fácil, daqueles serelepes. Andava pela cidade cumprimentando a todos pelo nome. Chamava-se Reíldo, Reíldo Pereira de Andrade, mas na cidade todos os conheciam, como: O menino que queria estudar!
Reíldo aprendeu a ler vendo os recortes de jornal velho, aos seis anos de idade. Associava as palavras, que eram ligadas a figuras, ou animais, e ia associando as palavras dos livros, a dos jornais. Os moradores achavam que aquele menino seria alguém importante, pois já sabia até ler, mesmo sem ninguém ter o ensinado.
Com sete anos, Reíldo saiu da cidade, precisa estudar com meninos da sua idade, aprender as mesmas coisas que o restante do mundo aprendia. Queria ingressar na escola. Um tio de Reíldo, que era caminhoneiro e morava em Salvador, foi quem o levou para ser matriculado no ensino médio. Ou seria ensino fundamental? Reíldo nunca estivera em uma escola antes. Não estudou geografia, história, muito menos biologia.
Faltava uma semana para as aulas começarem em Salvador, como O menino que queria estudar, estudaria? Foi até a escola para ter uma solução! O tio tocou o interfone. Atendeu uma senhora com o ar sério, um semblante daquelas diretoras enérgicas. Perguntou o que queria, o menino Reíldo disse sem que a senhora tivesse a chance de perguntar de novo:
- Quero estudar, quero aprender, preciso encontrar um jeito de melhorar a vida das pessoas que moram na minha cidade. Quero que não falte água, que tenha saúde, e comida na mesa de todos, e li num jornal quando uma vez, que só o