pivo central
Irrigação: Técnicas, Usos e Impactos
IRRIGAÇÃO POR PIVÔ CENTRAL
Introdução
Num passado não muito distante, irrigação era sinônimo de trabalho humano intenso.
Desde a pré-história o homem vem desviando ribeirões para irrigar suas plantações, o que envolve a construção de canais, represas e diques. Nos tempos modernos, vieram os sistemas de irrigação convencionais por sulco, que também envolviam quantidades elevadas de tempo e energia, seja para levar a água até o campo ou para abrir novas áreas e fechar as linhas que não necessitavam de mais água, sem contar na constante preocupação com erosão.
O desenvolvimento de sifões nos anos 40 estimulou a substituição nos sistemas de irrigação por sulcos, porém o manejo de conjuntos de tubulações rígidas era um tanto incômodo e pouco prática. Mais recentemente, o desenvolvimento de tubulações de engate rápido promoveu uma redução significativa no trabalho que envolvia o manejo do sistema.
A tecnologia de irrigação por aspersão veio sendo criada desde a II Guerra Mundial, com a invenção dos aspersores rotativos e da disponibilidade de tubos de alumínio, razoavelmente baratos. Nos primeiros sistemas, os tubos de alumínio eram conectados e os aspersores eram mantidos acima da cultura por tubos de elevação. Mas esse sistema ainda exigia grande demanda de trabalho, pois após a aplicação da água em uma linha, esta tinha que ser desmontada, movida e remontada na próxima linha a irrigar. Algumas mudanças foram feitas para melhorar o sistema, como bombear a água por uma linha principal onde eram conectadas tubulações formando linhas laterais que podiam ser desconectadas, movidas e remontadas mais adiante. A vantagem deste sistema é que o transporte da tubulação pode ser feita por uma carreta e um trator, reduzindo ainda mais a demanda de mão-de-obra.
Entretanto, por volta de 1950, aparece no Estado de Nebrasca (EUA) o primeiro sistema de pivô central, inventado por Frank