pivô central
Luiz Antonio Lima / Dep. Engenharia / UFLA
INTRODUÇÃO
O pivô central foi construído pela primeira vez em 1948. Em 1949, seu inventor,
Frank L. Zybach, submeteu o invento para ser analisado e finalmente foi patenteado em
1952, no Colorado, Estados Unidos. O pivô girava acionado por mecanismos de pistões movidos hidraulicamente pela água. O inventor produziu unidades até 1954, quando vendeu os direitos de fabricação para empresa americana Valley, localizada no estado do
Nebraska. A partir de 1968, outra empresa (Lindsay) também iniciou a fabricação de pivôs e atualmente dividem a liderança do mercado mundial de pivôs. No Brasil existem fábricas subsidiárias de ambas empresas, sendo a Valmont (marca Valley) em Uberaba-MG e a
Lindsay (marca Zimmatic) em Mogi Guaçu-SP. Além deles existem fabricantes como
Krebsfer, Focckink e outros. Estima-se que o mercado brasileiro seja da ordem de 800 unidades por ano.
A grande aceitação do pivô central deve-se a vários fatores, entre eles:
necessidade mínima de mão de obra; simplicidade de operação; adapta-se a terrenos planos e ondulados (até 20%); também pode aplicar fertilizantes via água; também consegue irrigar de forma localizada desde que plantado em círculos.
COMPONENTES DO SISTEMA
unidade de bombeamento (elétrico ou diesel)
adutora (PVC ou metálica)
torre central do pivô
linha lateral montada sobre torres móveis e estrutura metálica
painel de comando na torre central
aspersores ou sprayers
FUNCIONAMENTO
O painel de comando do pivô, através de seu percentímetro, ajusta a velocidade de movimentação da última torre. Caso esteja ajustado em 100%, ela se move continuamente na velocidade de aproximadamente 250 m/h. As torres internas movem-se toda vez que o ângulo de declinação de um vão em relação ao outro for superior a um valor predeterminado (em geral 5 graus). Um mecanismo simples detecta tal variação no ângulo e mecanicamente aciona uma chave