Pivô Central
É um sistema de agricultura irrigada por meio de um pivô. Nesse sistema uma área circular é projetada para receber uma estrutura suspensa que em seu centro recebe uma tubulação e por meio de um raio que gira em toda a área circular, a água é aspergida por cima da plantação.
O 1° pivô central foi construído em 1948. Em 1949, seu inventor, Frank L. Zybach submeteu o invento para ser analisado e finalmente patenteado em 1952, no Estado do Colorado nos Estados Unidos. Este girava acionado por mecanismos de pistões movidos hidraulicamente pela água.
A tubulação que recebe a água de uma dispositiva central sob pressão, chamado de ponto do pivô, se apoia em torres metálicas triangulares, montadas sobre rodas, geralmente com pneu. As torres movem-se continuamente acionadas por dispositivos elétricos ou hidráulicos, descrevendo movimentos concêntricos ao redor do ponto do pivô. O movimento da última torre inicia uma reação de avanço em cadeia de forma progressiva para o centro. Em geral, os pivôs são instalados para irrigar áreas de 50 a 130 ha, sendo o custo por área mais baixo à medida que o equipamento aumenta de tamanho. Para otimizar o uso do equipamento, é conveniente além da aplicação de água, aproveitar a estrutura hidráulica para a aplicação de fertilizantes, inseticidas e fungicidas.
A grande aceitação pelos produtores pelo uso do pivô central deve-se há alguns fatores, como a necessidade mínima de mão de obra, simplicidade de operação, adaptabilidade a terrenos planos e ondulados (até 20%), pode aplicar fertilizantes via água (fertirrigação), e também pode ser usado para irrigar de forma localizada, quando a área seja plantada em círculos, e usando o bocal adequado. Outras vantagens do uso dos pivôs são o baixo custo, economia de água, energia e mão de obra, facilidade de instalação, possibilidade de irrigar culturas diferentes, etc.
Contudo para o manejo adequado dos pivôs, obriga-se o produtor a ter um bom técnico para