Pivô central
Como qualquer outro sistema de irrigação, o objetivo do equipamento é distribuir água de maneira uniforme e controlada na área irrigada, utilizando o mínimo de energia e preservando o meio ambiente. Para conseguir isto, após sua invenção, vários aperfeiçoamentos foram introduzidos no equipamento para suprir as novas exigências da agricultura irrigada. A seleção das características mais adequadas de um sistema pivô central depende de um estudo do meio agrícola onde será instalado, principalmente características do solo, topografia, clima, culturas a serem irrigadas e da disponibilidade e do custo de energia. Após a instalação, a avaliação de desempenho do equipamento tem como objetivo a determinação de suas características operacionais em interação com o meio agrícola onde está operando, subsidiando eventuais correções e tomadas de decisão sobre manejo e utilização do equipamento.
A modernização do sistema pivô central tem ocorrido, principalmente no sistema de propulsão e alinhamento e nos dispositivos de distribuição de água. Novas tecnologias foram incorporadas, como sistema de propulsão elétrica, vãos de grande comprimento, tubulação aérea de maior diâmetro e comprimento, articulações flexíveis entre torres. Com o aumento dos custos da energia, foram introduzidos os emissores de baixa pressão fixos, posteriormente o sistema LEPA, e mais recentemente foram introduzidos os sprays rotativos.
A necessidade de reduzir o consumo de energia e ao mesmo tempo, manter a uniformidade e a eficiência da aplicação de água passou a ser uma grande preocupação. Segundo Gilley & Watts (1977) e Gilley et al. (1990), a redução de pressão de operação pela utilização de emissores de baixa pressão é a maneira mais fácil de reduzir o consumo de energia dos sistemas pivô central. Os emissores de baixa pressão foram desenvolvidos para substituir os tradicionais aspersores de impacto, aplicando a mesma lâmina de água, com uniformidade comparável e menor utilização de