Pilhas galvânicas
O facto de haver um fluxo de corrente elétrica do ânodo para o cátodo deve-se a uma diferença de potencial entre os dois elétrodos. Experimentalmente, a diferença de potencial elétrica entre o ânodo e o cátodo pode ser medida usando um voltímetro e a leitura (em volts) é chamada de potencial de célula.
Os termos força eletromotriz ou fem (E) e voltagem de célula também são utilizados para designar o potencial da célula. Por convenção, a fem padrão da célula, Eo célula , que é o resultado das contribuições anódica e catódica, é dada por:
Eocélula = Eocátodo – Eoânodo
Na sequência da mesma, pode-se relacionar Eocélula com a constante de equilíbrio (K) de uma reação oxirredução. Assim:
Eocélula = n o,o591 V × log K
Até agora só nos interessamos por reações de oxirredução em que os reagentes e os produtos se encontram nos respetivos estados-padrão. No entanto, as condições- padrão são frequentemente difíceis e, muitas vezes, impossíveis de manter. Apesar disso, existe uma relação matemática entre a fem de uma célula galvânica e a concentração de reagentes e produtos numa reação de oxirredução quando as condições são diferentes das condições-padrão. Assim tem-se a equação de Nernst:
E=Eocélula - 0,0591 V ×log Q n
Durante o funcionamento da célula galvânica, os