peça
O objetivo principal do presente artigo é abordar o tema indefinido, que é a real influência do estado puerperal no delito de Infanticídio.
Pretende-se apresentar a tese de que todas as mulheres enfrentam o estado puerperal quando entram em trabalho de parto, fato comprovado pela medicina, existindo realmente uma alteração hormonal forte nesta fase final da gestação, mas o que se quer esmiuçar é até que ponto o estado puerperal pode levar a parturiente a matar seu próprio filho e se este estado biológico tem a capacidade de deixar a parturiente incapaz ao ponto de não ter noção que está cometendo um grave delito.
Palavras-chave: Gestação, transtornos psiquiátricos, fatores de risco, tratamento, infanticídio, psicose puerperal Abstract
The main objective of the present article is to approach the subject indefinite, that is the real influence of the puerperal state in the delict of Infanticide. One intends to present the thesis of that all the women face the puerperal state when they enter in childbirth work, fact proven for the medicine, existing really a strong hormonal alteration in this final phase of the gestation, but what if it wants to look it is until point the puerperal state can take the woman in labor to kill its proper son and if this biological state has the capacity to leave the woman in labor incapable to the point not to have notion that is committing a serious delict.
Word-key: Psychiatric gestation, upheavals, factors of risk, treatment, infanticide, puerperal psychosis
Introdução O infanticídio é um homicídio privilegiado cometido pela mãe contra o recém nascido, estando esta em condições fisiológicas especiais. O legislador, porém, entende que o delito descrito no art. 123 do CPB é de fato menos grave que o homicídio simples, que é tipificado no art. 121 do CPB. Merecendo, então, o infanticídio um tratamento diferenciado do homicídio. Este delito é praticado em todos os