Estrutura fundiária e movimentos sócias dela decorrentes
Para a compreensão de certos movimentos sociais que ocorreram ao longo da história em diferentes países, porém neste caso mais especificadamente no Brasil e em Roma, é preciso compreender que a estrutura fundiária é a causa de muitos. Levando em consideração que estrutura fundiária é a divisão de terras agrárias que inclui alguns aspectos como o tamanho e divisão social, percebe-se que essa é uma das principais razões da desigualdade social que geram revoltas nos grupos mais pobres, que sofrem perante a tudo isso e que reivindicam principalmente a reforma agrária.
Em Roma a estrutura fundiária é dominada pelos patrícios, que possuem latifúndios. Somando a isso existe o fato de que essa mesma classe comanda o governo, então são criadas diversas leis que asseguram essas terras nas mãos dos patrícios, não dando privilégio nenhum aos plebeus. Durante a expansão romana esses latifúndios foram crescendo mais ainda.
Enfrente a essa injusta divisões de terras, que como consequência faz os patrícios enriquecerem mais enquanto os plebeus vão se tornando cada vez mais miseráveis, a plebe se revolta, que é o que chamamos de movimentos sociais que neste caso ficou reconhecido como as revoltas plebeias. Essas revoltas consistiram em movimentos organizados pela plebe que reivindicava principalmente a reforma agrária, pois a partir desta, muitas melhorias viriam como fruto. Durante o processo de pressão, desde a monarquia, eles conseguiram algumas conquistas, já no período da republica, como os Tribunos da Plebe, que acabavam mudando de lado, ou seja, defendiam os patrícios, não ajudando a classe plebeia em nada. Como a pressão da plebe não diminuiu, já que sua vontade não foi atendida, a reforma agrária chegou a ser proposta duas vezes pelos irmãos Graco, sem sucesso nas duas tentativas. Isso ocorreu, porque se essa principal reivindicação fosse aceita, os patrícios iriam se prejudicar, e