triste fim de policarpo quaresma
Escrito por Lima Barreto, foi levado a público pela primeira vez em folhetins, publicados, entre Agosto e Outubro de 1911, na edição da tarde do Jornal do Commercio do Rio de Janeiro. Em 1915, também no Rio de Janeiro, a obra foi pela primeira vez impressa em livro, em edição do autor.
Índice [esconder]
1 Crítica
2 Epígrafe
3 Sinopse
3.1 Primeira parte
3.2 Segunda parte
3.3 Terceira parte
3.4 Conclusão
4 Adaptação no cinema
5 Referências
6 Ligações externas
Crítica[editar | editar código-fonte]
A ironia do livro concentra-se, sobretudo, no modo como o narrador se posiciona diante dos desatinos da personagem, a narração em terceira pessoa não comenta ou avalia o comportamento da personagem: os fatos e consequencia são narrados de modo a deixar o leitor livre para julgar os conflitos.1
Alfredo Bosi afirma sobre a obra:
Triste Fim de Policarpo Quaresma é um romance em terceira pessoa em que se nota maior esforço de construção e acabamento formal. Lima Barreto nele conseguiu criar uma personagem que não fosse mera projeção de amarguras pessoais como o amanauense Isaís Caminha, nem um tipo pré-formado, nos moldes de figuras secundárias que pululam em todas as suas obras. O Major Quaresma não se exaure na obsessão nacionalismo, no fanatismo xenófobo; pessoa viva, as suas reações revelam o entusiasmo do homem ingênuo, a distanciá-lo do conformismo em que se arrastam os demais burocratas e militares reformados cujos bocejos amornecem os serões do subúrbio.2
Epígrafe[editar | editar código-fonte] original em francês legal tradução
"Le grand inconvénient de la vie réelle et qui la rend insupportable à l'homme supérieur, c'est que, si l'on y transporte les principes de l'idéal, les qualités deviennent des défauts, si bien que fort souvent l'homme accompli y réussit moins bien que celui qui a pour