petição

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DE FAMÍLIA DO JUIZADO SIMULADO DO CENTRO UNIVERSITÁRIO RITTER DOS REIS, CAMPUS PORTO ALEGRE

RENATO MALANDRO, brasileiro, casado, caminhoneiro, residente e domiciliado na Rua dos Pilantras, n° 22, Bairro Centro, Caxias do Sul, por seu procurador e advogado legalmente constituído nos autos, com escritório advocatício sito na Rua Protásio Alves, ° 693, Bairro Santa Cecília, Porto Alegre, vem tempestivamente perante Vossa Excelência apresentar

CONTESTAÇÃO

à AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE CUMULADA COM ALIMENTOS, Processo nº 2012.08.760 em trâmite pelo expediente da Vara de Família do Juizado Simulado do Centro Universitário Ritter dos Reis, movida por CAMILA ABANDONADA, menor impúbere, representada por sua genitora JULIANA COITADA, discordando veementemente da Inicial, pelas rationes facti et juris que passa a delinear:

I - Quanto à Investigação de Paternidade Não nega o contestante ter mantido relação sexual com a mãe da menor, contudo esses encontros ocorriam de forma esporádica e às escondidas. Tais relações ocorreram entre os meses de janeiro a junho de 2009, após este período o contestante não manteve qualquer relação com a mãe da contestada. A inicial peca gravemente ao afirmar que o contestante viveu em concubinato com a mãe da menor. O relacionamento escasso que o contestante manteve com a mãe da menor está longe de ser considerado um concubinato, mesmo que no conceito amplo deste instituto jurídico. Ao menos pode ser considerado, como no termo coloquial, um 'caso'. Identifica-se, no entanto, com o termo usado atualmente o famoso 'ficar'. No que tange à forma como o contestante tomou conhecimento da gravidez da mãe da contestada, esta se deu através de boatos, nos quais a mãe da menor havia propalado que o pai seria o contestante e que este teria que lhe pagar muito