Pessoas como máquinas
Uma organização, visando ou não lucros, são formadas essencialmente por três recursos básicos: Recursos Financeiros, Recursos Materiais e Recursos Humanos.
Ainda hoje, alguns empresários, quando indagados sobre o que são Recursos Humanos respondem de uma forma que remetem a uma ideia de que são “donos” de seus “funcionários”, como se eles fossem apenas máquinas, que, quando bem alimentadas e com a “manutenção” em dia, realizam tarefas por um longo período de tempo sem “dar defeito”.
As pessoas são as mais perfeitas máquinas já produzidas, porém com uma diferença, são máquinas que pensam, têm necessidades, anseios e desejos.
O grande desafio dos profissionais de Recursos Humanos é, em primeira instância, ajudar o empresário a “enxergar” que as pessoas são pessoas e não máquinas.
Mas como se consegue isso? A resposta não é tão simples.
Uma hipótese é de que o sentimento de posse dos patrões em relação aos empregados vem da Revolução Industrial, ocorrida na Inglaterra nos séculos XVIII e XIX, quando a oferta de mão de obra era abundante e as empresas não se preocupavam com as condições de trabalho, pois não havia ninguém que defendesse os interesses dos funcionários e os patrões lhes impunham as regras que bem entendessem.
Outra hipótese vem do fato do empregador achar que a organização é uma extensão de sua vida e assim tudo lhe pertence.
Com o passar do tempo, os empregados começaram a perceber sua força e iniciaram um processo de defesa de melhores condições de trabalho. Ato contínuo, começaram a se organizar e desta organização surgiram as bases para o que chamamos de sindicatos de classe.
Uma possível saída é tentar fazer com que os empregados internalizem a missão da empresa e a façam sua.
As grandes empresas nacionais e internacionais já enxergaram isso há muito tempo e hoje, consideram os empregados colaboradores.
Colaboradores são aqueles que acreditam naquilo que fazem dentro da empresa