Organização se faz por pessoas não máquinas
Tema: Formação e Manutenção da Cultura Organizacional
Referência bibliográfica:
DIAS, Reinaldo. Cultura Organizacional. Campinas: Alínea, 2003. 154 p.
Algumas teorias organizacionais tentaram transformar o ser humano numa peça de engrenagem. Neste início de novo milênio, o ser humano tem cada vez mais resgatado seu papel central nos processos organizacionais, em que valores, desejos e interesses contam e interferem. É isso que nos mostra o estudo da 'Cultura Organizacional' apresentado nesse trabalho. Demonstra-se que o seu estudo é imprescindível para se conhecer as organizações e que estas não são formadas por pessoas transformadas em máquinas; pelo contrário que todas apresentam estruturas concebidas e formadas por indivíduos, que continuam a modificá-las a todo instante. Assim se compreenderá a importância da gestão de pessoas na administração moderna, como eixo central, substituindo-se a precisão matemática com que se quer envolver processos, pela flexibilidade e criatividade que levam à adaptabilidades próprias dos seres humanos.
Reinaldo Dias é Sociólogo, mestre em ciências políticas e doutor em ciências sociais pela Unicamp. É professor convidado do mestrado em cultura e turismo da UESC da Bahia e co-editor da revista Turismo e Desenvolvimento. Foi professor e coordenador de cursos em várias instituições de ensino, entre as quais, Unip, USF, Unopec e Creupi, além de ter atuado como secretário de Turismo de Bragança Paulista. É autor de vários livros nas áreas de metodologia da pesquisa, sociologia, administração e turismo.
O autor inicia a obra falando sobre o terceiro milênio que segundo ele neste milênio as empresas se multiplicam com uma velocidade sem precedentes e a necessidade de bem administrá-las a crescer na mesma proporção. Desta forma a multiplicidade de objetivos a que se propõem as modernas administrações vai muito além daquelas que existiam durante o predomínio da