Direitos da pessoa em fim de vida
Introdução……………………………………………………. 1.Direitos da Pessoa em Fase Terminal…………………………. 2.A Morte e o Morrer………………………………………………. 3. Cuidar e Cuidados Paliativos……………………………………
Conclusão …………………………………………………………… 14 Bibliografia …………………………………………………………... 15
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Introdução
Na sequência do plano de estudos do 3º ano do curso de licenciatura em Enfermagem da, no âmbito da disciplina de Filosofia das Ciências e Epistemologia da Saúde III, foi proposto a realização de um trabalho escrito que servirá como meio de avaliação para a respectiva disciplina. O trabalho tem por tema os direitos do paciente em fase terminal. A escolha do tema deve-se ao facto de na actualidade a morte ainda ser um tema tabu e, essencialmente, pelo facto de a ideia de que um doente terminal tem direitos dignos de um ser humano como qualquer outro, ainda não estar presente na mentalidade de todos nós e especificamente dos profissionais da saúde. A vida é algo pessoal e intransmissível, de igual modo, a morte é pertença de cada um. Nas últimas décadas os acentuados progressos da ciência, nomeadamente da tecnologia médica, conduziram a um aumento notável da esperança de vida e do adiamento, por vezes considerável, do momento da morte. Simultaneamente, vivemos numa sociedade em que a dor, o sofrimento e a morte são mal tolerados e por isso são afastados para um horizonte longínquo. “O horror da morte é a emoção, o sentimento ou a consciência da perda de sua individualidade. Emoção – choque, de dor, de terror ou horror. Sentimento que é de uma ruptura, de um mal, de um desastre, isto é, sentimento traumático. Consciência, enfim, de um vazio, de um nada que se abre onde havia plenitude individual, ou seja, consciência traumática.” (MORIN: 1997, cit in CUSTODIO: 2005) A morte é isto mesmo, um horror, uma perda, uma emoção, uma ruptura. Como tal a pessoa em fim de vida tem direito elementar de morrer com dignidade, pelo que cuidar o doente terminal, deve assegurar em particular a