Pesquisa Piet Mondrian
religiosa.
família
Seu
calvinista
pai,
um
extremamente
pastor
puritano,
desejava que o filho seguisse a carreira clerical. A religião marcou o jovem Piet e o sentimento metafísico iria permear sua obra durante toda a vida, em maior ou menor grau.1
Tendo um tio que trabalhava com pintura, interessou-se pela carreira artística, mas foi obrigado a enfrentar a visão ortodoxa da família, que via na arte um caminho para o pecado. Vê, porém, na possibilidade de dar aulas uma resolução ao seu dilema: prometeu ao pai estudar artes para se tornar um professor. Insatisfeito com o magistério, Mondrian sente a necessidade de libertar-se e estabelecer-se como pintor, mas teme enfrentar ao pai (que de antemão desaprovava a ideia) e a si mesmo, tal o peso de sua formação religiosa. Quando entra em contato com ateosofia, porém, encontra em seu ideário uma resolução para o problema: a doutrina pregava o trilhar de um caminho evolutivo pessoal e a arte encaixava-se neste caminho. O contato com a teosofia irá manifestar-se no trabalho de Mondrian e marcará sua vida profundamente daí em diante.
Piet Mondrian começou a sua carreira como pintor ao mesmo tempo em que trabalhava como caminhoneiro. A maior parte do seu trabalho deste período é influenciada pelo naturalismo e o impressionismo. No museu Gemeente, em Haia, estão expostos vários trabalhos deste período, incluindo exemplares pós-impressionistas tais como "O Moinho
Vermelho" e "Árvores ao andar". (O museu também tem exemplos do seu trabalho geométrico posterior).
Após entrar em contato com a teosofia, Mondrian passa por um breve período simbolista, que lhe será fundamental para que atinja a abstração. Este período costuma-se confundir com a radical abstração que caracterizaria o resto de sua obra, já revelando uma certa tendência à geometrização e à síntese da realidade. Além do pensamento espiritual calcado na busca de uma