Pesquisa em educação no brasil
• Método: algo concreto para construção do conhecimento. • Expansão recente da área de pesquisa em educação. Existência de problemas: inexistência de formação específica na área da investigação empírica; atuação inerente a questões de natureza filosófica, de teoria sociológica, de reflexões mais gerais; domínio do beletrismo ou do bacharelismo de base discursiva. • Modelo das ciências exatas biológicas (século XIX e XX) apropriado pelas ciências humano-sociais, nas primeiras décadas do século XX. Início da imitação daquilo consagrado como “o método” científico – modelo representacional então ideologicamente valorizado e socialmente veiculado de ciência nos círculos acadêmicos. • Século XX, sobretudo pós-1930: grande momento de expansão das áreas humanas de estudos enquanto” ciências”, numa concepção positivada, empírica, não mais como especulativa. Apropriação de certos modelos das ciências físicas e naturais pelas ciências humanas e sociais – incorporação da área educacional nesse movimento; busca nas leis gerais de causa e efeito, ou relações funcionais determinísticas. Problemas dessa apropriação: crédito nas medidas de forma absolutizada, sem maiores indagações sobre a natureza dessas medidas; evidência, entre grupos de pesquisa, de grande desigualdade de consistência na apropriação e desenvolvimento de métodos e técnicas; uso acrítico do modelo pela educação – erros primários detectáveis em análises quantitativas e instrumentos de medidas, descritos em teses, artigos, relatórios etc. • Anos 70 e 80: em condições de domínio superficial, início à crítica ao modelo de investigação científica – feita por pessoas experientes ou não - , e à adesão pouco fundamentadas aos procedimentos genericamente denominados de qualitativos. Inexistência de transformação, movimento de adesão novamente acrítica. • Importância de métodos e